Tudo bem, cheguei atrasado e só conheci “A Banda Mais Bonita da Cidade” hoje, por causa do Fantástico.
Eu adorei o clipe no estilo lip dub, que mostra uma casa simples, daquelas que fazem a gente sentir saudade do interior. A música composta por Leo Fressato é maravilhosa e, como li num blog, parece um mantra – um mantra à felicidade. Eles parecem uma grande família que se reuniu para o Natal na casa da avó. Tocante!
Acabei de ler um artigo na Gazeta do Povo, jornal daqui de Curitiba onde o colunista Cristiano Castilho faz uma análise sobre a repercussão (+positiva e -negativa) do clipe na internet. Pra mim, um quase curitibano que adora músicas e as coisas daqui, o que ele fala está perfeito, difícil até de retocar. Apenas acrescentaria que, se Marisa Monte e Tribalistas (se ainda estivessem por aí) tivessem gravado a mesma música, no mesmo clima e com o mesmo tempo de duração, muitos dos que criticaram a Banda Mais Bonita da Cidade achariam tudo lindo. Depois pagariam o ingresso caríssimo para assistir ao show no Teatro Guaíra e fariam coro com eles para acompanhar o grande sucesso “Oração”, que foi incluiída no repertório e propositalmente deixada para fechar o show. Então, a platéia fica 10 minutos repetindo o mantra.
A grande resposta aos críticos está na legenda da imagem no site da Gazeta do Povo: “Ingressos para o show do dia 9 acabaram em três horas”.
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Letra:
Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor
Essa é a última oração pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe essa oração
1 comentário
É realmente fantástico! Quanta poesia na singeleza desta “oração” contrastando com o tamanho (e simplicidade) da produção e execução! Faz brotar sensibilidade no coração mais empedernido… A beleza está na simplicidade. Mas há que se exercitar a busca da simplicidade nessa nossa modernidade…